sábado, 15 de setembro de 2012

Histórico dos educação dos surdos



ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL FREI NIVALDO LIEBEL – ASSEFRENI
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – FACISA
CELER FACULDADES

WILLIAN ANDERSON HESPER












UM BREVE RELATO SOBRE O HISTÓRICO E AS METODOLOGIAS, TÉCNICAS DO ENSINO DA CULTURA DOS SURDOS













XAXIM – SC
2012

WILLIAN ANDERSON HESPER














UM BREVE RELATO SOBRE O HISTÓRICO E AS METODOLOGIAS, TÉCNICAS DO ENSINO DA CULTURA DOS SURDOS
Trabalho de Monografia apresentado ao Curso de Pós-Graduação em “Educação Especial”, chancelado pela CELER, em convênio com o INOVA.

Orientado pela Prof. MS. Marcia Lazarretti










XAXIM-SC.
2012

Dedico este trabalho

    



  
                                                         A deus,














A minha mãe que sempre me apoiou em minhas decisões, com força, coragem fazendo com que eu nunca desista de meus objetivos.

Agradecimentos
Meus sinceros agradecimentos...
Á Deus em sua infinita plenitude que acompanha meus passos, guia a minha vida , pois sem este criador nem o mundo com sua infinita beleza existiria. “Sois meu refúgio e minha cidadela, meu Deus, em que eu confio”. (SALMOS 90, 2)
A minha mãe que nunca médios esforços para a boa educação de seus filhos, pois segundo ela “O estudo é a única coisa que ninguém pode tirar, eu não tive vocês terão”.
A todos alguma forma, que em a diretamente e indiretamente contribuíram para o meu caminho por este intenso e pequeno passo que alcancei pois como diria Confúcio “  Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade”.
















Eu agradeço a deus tudo que existo eu sou o dono do meu coração, mais ele é o dono da minha alma. [Artista desconhecido]



RESUMO

Esta dissertação busca como enfoque relatar o histórico da cultura surda, juntamente com as metodologias que nortearam e ainda estão presentes na atualidade buscando propostos teóricos para apresentar amplitude da cultura surda, relatando desacertos aonde que esta foi tratada de forma abusiva, proibido os seus direitos. Sendo apresentado estes ideias através, de um meio reflexivo apresentado ideias de filósofos e escritores de varias épocas, buscando os tipos de surdez em suas patologias clinicas, As leis que norteiam a educação especial, O que a arte pode proporcionar de melhoria na adaptação curricular na escola inclusiva, a importância do interprete e da língua de sinais entre outros temas. Juntamente com este tema será apresentado relatos feitos uma aluna e Interprete, esta estudante frequenta o 3 ano de Ensino Médio que frequenta ,  aonde poderá ser percebido que a Inclusão desses alunos esta longe de se ocorrer.Na maneira de ser analisada adaptação curricular de ensino em muitas das vezes esta esquecida sendo por falta de capacitação a escola se torna uma excluidor destes alunos.Assim nesta pesquisa dissertativa não será apenas de fonte teoria em sim será  de coletas de dados com conversas e questionamentos buscando através de um estudo de campo a analise comparativa do matérias estudado.O estudo da língua aqui apresentado através de imagens e gráficos da sigla juntamente com o nome em cada pais de sua língua gestual resaltando que no Brasil graças a FENEIDA a LIBRAS com é conhecida esta linguagem aqui é por lei a segunda língua falada representado o dia do surdo o dia 26 de setembro.


SUMÁRIO


INTRODUÇÃO .........................................................................................................................08
1. O QUE É SURDEZ.................................................................................................11
1.1-Algumas leis que rege a educação Especial..................................................................13
2. UM POUCO DAS IDEIAS PEDAGOGIAS QUE INFLUENCIARAM A EDUCAÇÃO...............................................................................................................15
2.1-Tendências Idealista-Liberais..............................................................................................15
2.2-Tendências Realistas-Progressistas..............................................................................16
3.UM POUCO DA HISTÓRIA................................................................................................18
3.1-Um triunfo a volta da língua de sinais.............................................................................20
3.2-A importância do interprete e da língua gestual  em sala de aula ...........................21
4. AS INFLUÊNCIAS DA ARTE NA EDUCAÇÃO DE ALUNOS COM SURDEZ.......26
4.1-O que é arte.........................................................................................................26
4.2-A influência da arte para uma escola inclusiva....................................................28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................31
REFERÊNCIAS MÍDIAS.............................................................................................31

INTRODUÇÃO

Ao escolhermos como tema de pesquisa “Um breve relato sobre o histórico e as metodologias, técnicas do ensino da cultura dos surdos” considerou de suma importância para a educação atual. Este tema com toda a sua dimensão histórica ainda se tem pouco entendimento a inda não reconhece os direitos do surdo que são de uma educação de qualidade igualitária.
Há políticas publicas que norteio esta educação, mais ainda falta conscientização por parte do processo escolar, que ainda e muita dificultaria, professores não sabe ainda se relacionar com este publico de alunos, alunos ainda não tem uma convivência ampla por aspectos culturais, que vivenciam.
As metodologias, leis e decretos são sancionados e acontecem mais nas grandes cidades, sendo os menores centros de ensino esquecidos, falta material, falta interprete e a principal capacitação para os professores que trabalham na rede publica de ensino.
Com todos estes dilemas neste trabalho que serviram como uma proposta de ensino futuramente, por que será demonstrado um pouco da historiada surdez no mudo, relato de aluno, professor e interprete sobre este assunto.
Esta proposta de trabalho buscara além do centro histórico o social, teve uma discussão central que teve como aprofundamento questionamento com um aluno que teve em certa idade através de acidente e uma aluna que nasceu com a surdez.
Nesta pesquisa busca como uma abordagem geral do problema a educação especial na área da surdez, em um panorama histórico teve varias dificuldades e vários desacertos que só nos tempos atuais esta se tendo o real valor, que em muitas vezes em muitos lugares é desconhecido. Com a criação de leis a favor destes alunos se tem ainda o seu desfavorecimento aonde se tem apenas o real valor desta cultura em grandes cidades sendo que em pequenas ainda estes não são colocados em pratica.
No processo escolar ainda há muitas dificuldades na chamada inclusão nota-se que a pessoa surda mesmo com todos os problemas aparentes ainda possui em alguns estados um bom processo de ensino.
Mais os educadores destes em maioria dos municípios menores dos estados não conhecem métodos para o ensino destes alunos, em cursos de capacitação para professores buscam o estudo afeiçoamento de técnicas para alunos sem necessidades especiais ou em muitas vezes se prendem a leitura de textos sem prestar atenção na realidade vivida.
Esta falta de comprometimento na maioria das vezes faz com que a aprendizagem fique para traz estes alunos que não estão em grandes centros ou cidades polos, e algumas instituições se recusam a aceitar até a matricula destes alunos, fazendo com que estes percam o direito de estudar que esta previsto por lei, que são desconhecidas por quem precisa.
Estas de camada popular mais baixa que não possuem extrusão são as que sofrem por a falta de inclusão dos colégios, por esta que nos não vemos muitos alunos inclusos nos colégios, e sim em centro de educação especial sendo que muitos com acompanhamento poderiam frequentar uma turma regular.
Como questões da pesquisa serão expostas as seguintes colocações:
- Quais são os tipos de surdez?
-Que leis que norteiam a educação na área da surdez?
- Como foi à história da pessoa surda até os dias atuais?
- Como a arte pode influenciar na metodologia de ensino para o aluno surdo?
-Qual e a importância do interprete e da língua de sinais?
Sendo o Objetivo Geral proposto de:
- Compreender a metodologia e do histórico da educação especial na área da surdez.
E o especifico é de:
·                    Descrever a metodologia, leis e o histórico da educação especial na área da surdez;
·                    Identificar o histórico e como anda nos dias atuais esta área de ensino.
Através dos propostos teóricos será exposto à amplitude da cultura surda, com muitos desacertos aonde que esta em muitas vezes foi  tratada de forma abusiva, proibida de seus direitos mais essências .
Ha vários tipos de surdez, sendo estas a criança até a face adulta por alguma complicação originar a surdez, sendo que maiorias das pessoas não conhecem e não distingui uma pessoa surda à outra tratando da mesma maneira.
 A muitas crianças que ainda estão apenas em centros de educação especial-APAE, com capacidade para também frequentar a escola no ensino regular não conhecendo os seus direitos, sendo que maioria ais baixas aonde não se tem instrução são de classes mais baixas.
Com os erros históricos que teve esta cultura ainda hoje a professores que não tem um suporte para o trabalho com estes alunos, estes percebem como será exposto em um relato de uma aluna que será apresentado no decorrer desta pesquisa.
O professor deve aliar ao visual para o ensino destes alunos em busca de associações que em muitas matérias não tem como haver este aparato, a matéria de arte e uma das que o visual pode ser aproveitado, pois a arte promove a integração ente obra e teoria sendo esta uma união de conceitos. Esta união de conceito nas artes refere com o social vivido, pois ela é tudo e qualquer maneira ou forma de expressão, por que conforme a época vivida é um padrão a arte a ser seguido mandado sempre conforme a necessidade da época.
O educador se aliado a este conceito consegue desenvolver a criatividade e trazer um questionamento para o aluno que muitas vezes esta acompanhado de um interprete que tem o papel de mediador de comunicação entre surdo e ouvinte transmitindo os conhecimentos através da língua de sinais LIBRAS. Este profissional tem o papel apenas de mediar, pois o aluno e responsabilidade do professor.
A língua gestual em todos os pais possui um nome não sendo a mesma apenas algumas simbologias iguais, em um mesmo país pode haver uma diferenciação, esta é uma conquista para a cultura surda que ao longo de sua história deve que até abandonar a sua linguagem por isso cabe ao professor e a comunidade a respeitar, pois esta aqui no Brasil e a segunda língua oficial.
Como fatores qualitativos para analise será analisando os seguintes tópicos:
- O histórico da cultura surda;
- A educação e suas metodologias na cultura surda;
- O interprete e a linguagem.
Sendo o tipo de pesquisa realizada será bibliográfica com dados retirados de periódicos, revistas, sites e livros trazendo um estudo da cultura surda através de coletas de dados sobre o tema principal relacionado ao histórico e as metodologias e técnicas do ensino da cultura dos surdos.
Como instrumentos de coletas de dados para a pesquisa bibliográfica serão utilizadas as técnicas de análise de conteúdo, análise qualitativa e interpretativa de textos e estudos comparativos de textos.
Os tratamentos dos dados serão de análise e interpretação dos aspectos investigados serão fundamentadas nos pressupostos teóricos.
1. O QUE É SURDEZ

Ao longo do histórico sobre a surdez pode ser notado que a sociedade não vê estes como pessoas normais, buscam sempre retrata-los como pessoas com problemas, deficientes, portadores e nunca como pessoas com uma cultura e um modo de expressão. Este modo de pensar remete a uma ideia o que é ser normal, será que uma pessoa que segue padrões, que remete a outra ideias que segue estes padrões  sendo que no meio aonde que vivemos todos somos diferentes e ninguém é normal.
Segundo decreto 5.626/05:

Considera-se pessoa surda aquela que, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Libras.

Em alguns casos a pessoa não nasce surda ela vem a  adquirir através de alguma complicação clinica a surdez, sendo perdendo uma parte da audição ou totalmente podendo ser classificadas quanto ao grau segundo DAVIS SILVERMANN apud RUSSO E SANTOS em:
Normal: de 0 a 25 DB
Leve: de 26 a 40 DB
Severa: de 71 a 90 DB
Profunda: 91 DB em diante
Sendo agora com a modificação segundo o decreto 5.296/04 que:

“ deficiência auditiva - perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e
um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de
500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz”

 As causas que podem desenvolver a surdez antes do parto podem ser hereditárias, malformações congênitas, intoxicações intrauterinas, alterações endócrinas e carências alimentares.
No Brasil por causas hereditárias segundo dados do centro de estudos do genoma humano a cada “100 crianças nascidas 4 apresentam a perda auditiva”, este tipo pode se caracterizar em sindrômica a surdez aliada a outros sintomas ou a não-sindrômica aonde se caracteriza apenas a surdez sem outros dados clínicos.
A surdez através da malformação congênitas, que são adquiridas pelo embrião devido as infecções virais bacterianas intrauterinas tendo denominação de complexo (S)TORCH sendo algumas delas a sífilis ,toxoplasmose,rubéola,sarampo, citomegalovírus e herpes.
Estas infecções que são denominadas complexo de (S) TORCH tem a seguinte significação a letra T significação toxoplasmose, a letra O significação outros, a letra R é de rubéola,  a letra C de citomegalovírus e o H de herpes simples, o S utilizado de maneira mnemônica representa sífilis.
As intoxicações intra uterinas , como o uso das drogas , álcool podem afetar o feto entre o 17º a 57º dia que esta vulnerável e com isso através das drogas através do sangue da mãe pode atravessar a membrana placentária , passando para os vasos sanguíneos dos vilos que passam através do cordão umbilical produzindo defeitos congênitos inclusive a surdez profunda.Modelo abaixo do processo.
As alterações endócrinas como a diabete e a tiroide prejudicando a percepção dos sons agudos, mais como a diabete este mal pode ser concertado se a mulher mantiver uma boa alimentação, fizer exercícios físicos regularmente, cortando os carboidratos entre outros cuidados.
A gestante deve se lembrar de não fazer um regime absoluto, pois a diabete se inicia por causa da má alimentação caso haver um consumo normal faz bem até para o feto, pois a carência alimentar pode ser um risco para varias doenças para o feto inclusive a própria surdez.
 Depois do parto e durante o percurso a criança, adolescente ou adulto ainda deve manter cuidados, não cometer excessos e sempre buscar a orientação imediata caso precise de auxilio medico, pois a surdez como esta sendo relatado pode ocorrer em qualquer faz da vida.
Doenças infecciosas, bacterianas e virais como a meningite, otite, faringe, encefalites, varicela, Traumatismos obstétricos, trauma acústico, incompatibilidade sanguínea durante o parto,intoxicações por alguns antibióticos , excesso de vitamina D que provoca hemorragia ou infiltração calcaria nas Arias auditivas entre outras complicações até no envelhecimento perdemos um pouco da audição.

1.1-Algumas leis que rege a educação especial
  • Constituição Federal de 1988 - Educação Especial
  • Lei nº 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN;
  • Lei nº 9394/96 - LDBN - Educação Especial;
  • Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - Educação Especial;
  • Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente;
  • Lei nº 8859/94 - Estágio;
  • Lei nº 10.098/94 - Acessibilidade;
  • Lei nº 10.436/02 - Libras;
  • Lei nº 7.853/89 - CORDE - Apoio às pessoas portadoras de deficiência ;
  • Lei n° 8.899/94 - Passe Livre;
  • Lei nº 9424/96 - FUNDEF ;
  • Lei nº 10.845/04 - Programa de Complementação ao Atendimento
  • Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência;
  • Plano Nacional de Educação - Educação Especial.
Sendo os decretos:
  • Decreto nº 5.626/05 - Regulamenta a Lei 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS;
  • Decreto nº 2.208/97 - Regulamenta Lei 9.394 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional;
  • Decreto nº 3.298/99 - Regulamenta a Lei no 7.853/89 ;
  • Decreto nº 914/93 - Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência;
  • Decreto nº 2.264/97 - Regulamenta a Lei nº 9.424/96;
  • Decreto nº 3.076/99 - Cria o CONADE;
  • Decreto nº 3.691/00 - Regulamenta a Lei nº 8.899/96;
  • Decreto nº 3.952/01 - Conselho Nacional de Combate à Discriminação;
  • Decreto nº 5.296/04 - Regulamenta as Leis n° 10.048 e 10.098 com ênfase na Promoção de Acessibilidade.
As resoluções:
  • Resolução CNE/CEB nº 1 - Estágio ;
  • Resolução CNE/CP nº 1/02 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores;
  • Resolução CNE/CEB nº 2/01 - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica;
  • Resolução CNE/CP nº 2/02 - Institui a duração e a carga horária de cursos;
  • Resolução nº 02/81 - Prazo de conclusão do curso de graduação;
  • Resolução nº 05/87 - Altera a redação do Art. 1º da Resolução nº 2/81.
Parecer:
  • Parecer nº 17/01;
Sendo alguns documentos internacionais:
  • Carta para o Terceiro Milênio;
  • Declaração de Salamanca;
  • Conferência Internacional do Trabalho;
  • Convenção da Guatemala;
  • Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes;
  • Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão;
ACESSIBILIDADE
LEI DE LEGENDA

2.UM POUCO DAS IDEIAS PEDAGOGIAS QUE INFLUENCIARAM A EDUCAÇÃO

No capitulo anterior pode ser retratado o que é surdez e as causas que levam a esta, sendo que neste será retratado um pouco sobre as ideias pedagógicas que regem a educação , para trazer um maior sobre o histórico que a cultura surda estava vivendo em sua extensa caminhada.

2.1-Tendências Idealista-Liberais
Esta tendência pedagógica atendeu os anseios de uma época sendo sua divisão na pedagogia tradicional, Renovada e tecnicista. Na pedagogia tradicional que teve inicio no século X tendo esta um autoritarismo , este método de ensino busca a repetição, memorização  sendo um ambiente austero que o professor é a verdade absoluta.
Esta linha busca a rigidez, sendo esta uma base filosófica tendo como um professor autoritário diferente do método renovado que o educador é um condutor do processo, aonde que neste  os alunos buscam o conhecimento através de experiências praticas tendo o professor apenas estabelecendo bases em  sua supervisão.Esta metodologia renovada também chamada de escola nova, originou-se na Europa e nos Estados Unidos, no final do século XIX, chegando ao Brasil por volta de 1930, esta busca a conexão entre o ser humano e o mundo aonde vive , não priorizando o planejamento das aulas e sim o esforço do aluno no ambiente escolar.O professor orienta , incentiva e organiza as situações de aprendizagem adequado individualmente aos alunos.
Se comparar estas duas metodologias da época pedagogia tradicional e pedagogia nova houve o deslocamento de vários eixos como do lógico educativo para o psicológico, do disciplinar para o espontâneo, do intelectual para o sentimental, este modelo de escola nova trouxe o desfavorecimento do ensino para camada popular ocasionando grande problemas de marginalidade, trazendo a escola para poucos.
Nesta tendência idealista-liberais na segunda metade do século XX, nos Estados Unidos, e no Brasil por volta de 1960 a 1970 por a crescente industrialização surge a pedagogia tecnicista, pois a anterior não atendia a crescente falta de preparo de profissionais.Nesta forma de tendência teve como papel da escola o aperfeiçoamento ao capitalismo buscando a formação para o mercado de trabalho , como ênfase avaliativo busca através de exercícios programados o seu objetivo de formar para o mercado capitalista, tendo esta escola pedagógica uma grande invasão e repetência de alunos.


2.2-Tendências Realistas-Progressistas
Estas tendências são teorias que buscam os questionamentos sobre as desigualdades sociais, colocando em questionamento sobre as outras teorias anteriores que era de produzir alunos para reforçar o meio social capitalista são teorias Critico reprodutivas, sendo esta tendência as linhas  pedagógicas  são a libertadora, libertária e histórico- critica.
A linha pedagógica libertadora se inicia nos anos de 1960 esta busca uma analise critica da realidade social, tendo uma sustentabilidade sócio políticas da educação, esta linha deu origem a um pensamento novo que é a pedagogia do oprimido de Freire. Este pensamento traz um ideal de libertação sendo os temas cotidianos em sala são interligados ao cotidiano dos alunos de sua vivencia diária, estes temas norteadores ainda são utilizados em programas do governo como Paraná alfabetizado e Brasil Alfabetizado.
Uma linha que a pouco registros se trata da pedagogia libertária, esta foi importante no fortalecimento do proletariado, que difere da tecnicista que era para camada capitalista. Estas ideias foi desenvolvidas por anarquistas Brasileiros, sendo estas ideias desenvolvidas em outros países , este movimento pedagógico buscou a livre expressão aos conteúdos expostos.O professor aqui não prega autoridade e sim passa a ser uma espécie de conselheiro sendo ele um monitor que fica a disposição do aluno.No Brasil teve como base retiradas da Escola moderna de Barcelona , as escolas Brasileiras deste sistema de ensino no ofereciam apenas o ensino regular e sim cursos profissionalizantes , palestras, ensino para adultos chegando até funcionar nas noites e domingos.
Pedagogia histórica - Critica é uma tendência que surge nos meados dos anos 70 , buscando um ideal de igualdade dentro de um processo escolar, tendo um equilíbrio ente teoria e pratica trazendo conhecimentos no meio cientifico e político.Este modelo é centrado no desenvolvimento  da personalidade do individuo, com a sua integração no meio social , reavaliando ideias frente a realidade preservando a cultural social.O professor é uma autoridade , e tem preparação no direcionamento de novas ideias  em seu processo de ensino aprendizagem.
Em todas estas tendências pode ser notada o papel do professor , aonde este tem como um objetivo que é melhorar a educação por que leis , decretos e sanções são elaboradas mais se o professor não se tem adquação como poderá trabalhar neste ritmo acelerado de ideias que nortearam este caminho tão pequeno que cada vez haverá novas transformações.
Nesta pequena explanação sobre estas tendências educacionais, a educação da cultura surda dentro destas ideias pedagógicas sofreu varias alterações   como poderemos observar nas próximas paginas que retratara alguns fatos de desacertos e pequenos acertos e sempre questionando será que não pode mudar.


3.UM POUCO DA HISTÓRIA

A história em geral teve grandes desacertos na Área da surdez como ainda hoje a muitos erros aonde que o surdo tem seus direitos conquistados ainda negados que são previstos por leis e decretos como citado anteriormente.Abaixo observe um pouco da história sobre o calvário que sofre e ainda em muitos casos continua sofrendo os surdos:
 

Como situado na imagem acima os surdos ao longo da história eram vistos como defeituosos, sem direitos, não considerados nem como pessoas.Na cultura chinesa na antiguidade lançavam ao mar,os Gregos e os Romanos  os encaravam como incompetentes, defendendo a idéia que quem não falasse não servia para pensar e agir.No ano de 529.a.C foi imposta a lei por o imperador Justiniano que os surdos nem podia herda propriedades e reclamar heranças.Na Idade média ser surdo era não ter um alma imortal , não podendo receber os sacramentos da igreja.
Com o renascimento-Idade moderna teve o real valor para o surdo este agora com este período histórico surgiu a razão aonde estes poderão ser analisados o lado clinico. Com ajuda das ideias humanistas que propagavam a valorização social a êxtase do ser humano e com esta exaltação começou se ver em partes o surdo como gente.Ao contrario da idade média que tinha como fonte de poder a igreja com ideias de preconceitos os renascentistas com suas ideias humanistas com um ideal antropocêntrico não eram hereges e sim acreditavam em deus e não na igreja como fonte de inspiração, nomes como Juan Pablo Bonet, criador do alfabeto manual entre outros.
Nesta época se destaca como percurso na educação desta cultura surda Pedro Ponce de Leon, monge beneditino, que destaca que que os surdos não poderiam aprender por que possuíam lesões cerebrais , não por que como a igreja afirmava que não eram não seres de Deus.
O surdo que agora começou ganhar prestigio, começando se fundar escolas para surdo, o método do alfabeto manual se espalhou por a Europa e os lugares com um método de educação mais desenvolvido chegando até no Brasil no Império de Dom Pedro II se rompe com o Congresso de Milão de 1880 todas essas conquistas e sem volta as trevas para o surdo.
Com este congresso fica extinta a língua de sinais e se começa o método oralista defendida na época, propunha à extinção das libras, aonde que o surdo não poderia usar a mão em sua forma de comunicação, sendo proibido e tirados de circulação os profissionais que não tinham como se adequar a esta metodologia.
Moura salienta sobre este método:” o oralismo veio em parte por influência dos filósofos e religiosos, pois o ato de oralização era critério para obtenção dos direitos[...]”,Que foi relatado anteriormente  mais este retrocesso deu um atraso em grande escalas das conquistas feitas até esta data de 1880.
Escolas como da Europa e estados unidos que já tinham centro especializados, se nesta área se destacando, o instituto nacional de surdo em paris , que se destacava no ensino de surdos não oralizados, e na América aonde se teve em 1864 a primeira faculdade de surdo no mundo.
Antes deste método oralista , tinha uma alta aprendizagem na área da surdez , os alunos aprendiam com mais facilidade ,na oralista os alunos se tornaram seres com pouca  preparação, sem preparo para o convívio em sociedade não alcançando a comunicação oral como era previsto.

As escolas comuns ou especiais, pautadas no oralismo visaram à capacitação da pessoa com surdez para a utilização da língua da comunidade ouvinte na modalidade oral, como única possibilidade lingüística o uso da voz e da leitura labial, tanto na vida social, como na escola. As propostas educacionais, baseadas no oralismo, não conseguiram atingir resultados satisfatórios, porque, normalizaram as diferenças, não aceitando a língua de sinais dessas pessoas e centrando os processos educacionais na visão da reabilitação e naturalização biológica.

Estes questionamentos sobre a eficácia deste método começaram no século XVIII,que gerou ao uso de língua de sinais em banheiros, dentro casas se destacando o método Ablé L’ Epéé  como um sistema metódico de língua de sinais.
Em seu livro “Institution des sourds-muets par La voie des signes methodiques” ("Educar surdos-mudos Usando sinais metódicos"), publicado em 1776 fez a seguinte citação “Todo o surdo mudo enviado á nós já tem uma linguagem [...], ele tem o habito de usá-la e compreender os outros que o fazem com ela ele expressa suas necessidades, desejos, duvidas, dores, etc.[...]”.
Este pensamento que ficou escondido deste 1776 sempre creio que esteve presente nestes com uma sede de mudança , em busca dos direitos que foram negados , tentando tirar a as cultura no modo de se expressar sendo que alguns chegaram até perder sua vida em meios de experimentos feitos por médicos  como Jean – Marc Itard que chegou matar alguns alunos com lesões cerebrais devido a choque elétricos.

3.1-Um triunfo a volta da língua de sinais
Entre os anos de 1970 a 1980 alguns defensores da linguagem oralista,notaram a ineficácia metodológica deste método e esta tendência pedagógica nova que propunha a pratica de usar sinais antes proibida, a leitura orofacial e amplificação de alfabeto digital teve o nome de comunicação total.
Este buscou uma maneira mais simplificada recursos para estimulação auditiva, sendo esta não com um objetivo base a oralização e sim a integração social que antes não era permitindo através da língua gestual. A comunicação total apesar  de ter seu cunho oralista , propiciou um salto para a valorização da cultura surda , com algumas dificuldades como na escrita que poucos conseguiram chegar a autonomia deste modo de produção mais se comparar hoje muitos de  nós ouvintes não temos este domínio.
Ainda nesta forma metodológica podemos relatar que no Brasil por Ivete Vasconcelos educadora de surdos da Universidade Gallaude, que é   a única universidade do mundo com os próprios programas desenvolvidos para pessoas Surdas construída em 1864 , trouxe para o Brasil esta nova metodologia de ensino.

3.2-A importância do interprete e da língua gestual  em sala de aula

Um interprete em sala de aula tem a função de mediar a educação entre o surdo e o ouvinte, possibilitando maior interação do aluno surdo com a classe de professores, assim oportunizando melhor a aprendizagem do aluno de acordo com Vilhava,2005,p.1

...o surdo ,através do interprete , passa a ter acesso a uma gama de eventos que sem a presença deste, não faz sentido nenhum , pois o interprete possibilita o conhecimento e a participação de toda uma comunidade intercalando dois mundos diferentes, o da pessoa surda e do ouvinte.Vilhava,2005,p.1

O interprete não esta apenas em sala de aula, previsto por lei Consta do artigo segundo: Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.
Em alguns municípios ainda não se tem uma contratação destes interpretes, negando os diretos previstos a estes que esta exposta na primeira parte deste trabalho e a cidade aonde se tem interpretes, estes não possuem hora atividade que traz um desgaste físico, pois este profissional fica 5 aulas diárias , semanalmente 25 aulas segundo comenta professora Rosangela interprete de Nova Prata do Iguaçu

A maior dificuldade que encontro é em relação ao horário que é fechado sendo 5 aulas diárias ,25 aulas semanais , o que causa um desgaste físico e o cansaço mental pois é preciso estar atento todo o tempo.
Deve-se considerar também que o aluno surdo não é responsabilidade do interprete e sim do professor regente, este é quem chama atenção do aluno e questiona em relação a sua aprendizagem .As avaliações em muitos casos são extensas com isso o aluno surdo não consegue realiza-la ao mesmo tempo que o ouvinte , para o aluno surdo é necessário que as avaliações sejam mais objetivas.

Levando em conta este relato pode-se notar a falta do elemento inclusão e também que o professor leve em consideração que a presença do interprete necessita a sua a presença do professor, este apenas esta para mediar a comunicação e nem não para exercer uma comunicação plena por que o aluno continua sendo aluno do professor e não do profissional de Libras.
No relato do interprete pode se notar o cansaço que é proporcionado de ficar o tempo integral com 5 aulas diárias  sendo 25 aulas semanais  em sala de aula , aonde que este profissional que deve ter uma atenção dobrada para mediar o professor com o aluno não tem o direito de se beneficiar das  horas atividades  para o seu descanso.
Neste meio da educação com este relato pode ser notado a falta de leis, projetos e capacitação de interpretes que retira os direitos dados; a estes alunos através Decreto nº 5.626/05 - Regulamenta a Lei 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.
O aluno sofre não falta destes profissionais , pois estes são a única chance de aprendizagem , como pode ser percebido no relato abaixo por uma aluno que frequenta o 3 ano do ensino médio.

Minha vida junto de sala nada ensinou nada, não tem professor comunicação só oral sempre escrever no quadro eu ler, leitura grande pergunta e responda.
Quando a prova é difícil por que a leitura não entendeu , quando ver a nota vermelha baixa triste, nervoso. Quando ver nota baixa a família conversa com o diretor , tudo difícil .
Agora ter professora gosta muito bom, principalmente explique própria Libras sinais importante aprender continuar estudar, como o texto português difícil e diferentes, contexto português libras diferentes, importante estudos ideia principal Libras.

Neste pode ser notado que teve uma falta imensa deste profissional para a sua caminhada , que depois da sua chegando surgiu a esperança de um futura , que antes era negado a esta, se abrindo um leque de perguntas sobre quantas destas alunos neste momento esta perdendo as esperanças.Reforçando nesta ideia cada a constituição de 1988  que completa 24 anos que não esta presente para estes alunos.
A língua de sinais em um âmbito histórico teve como criador Juan Pablo Bonet um pedagogo Espanhol que propôs um alfabeto manual , ensinando leitura e a linguagem destes sinais , juntamente com a gramática LOF leitura orofacial , este método serviu como base para toda a Europa .
Observe o método e Juan e o atual no Brasil:
                      


Como aprender Libras?
Observando estes dois métodos pode se observar algumas semelhanças na letras , pois a usada recente tem como base o Abade Francês Charles Michel , que desenvolveu no século XVIII, este em 1755 fundou a primeira escola para surdos ensinando o alfabeto para seus alunos com gestos manuais, descrevendo letra por letra.Este proporcionou ao surdo não oralizado a chance de ser visto como uma pessoa , este método foi padronizado sendo construindo vocabulário e gramática mais com oralismo esta linguagem foi proibida a sua utilização por vários anos.
Com a decadência oralista, exposta anteriormente, no titulo “Um triunfo a volta da língua de sinais”, esta língua gestual teve maior aprofundamento, com variações em cada região e em cada continente sendo no mesmo país há variações regionais e dialetos , em cada país a uma nomenclatura para esta , como pode ser observado abaixo.
Língua de Sinais Brasileira
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/libras/unidade1/brasil.jpg
(Libras);
Língua de Sinais Portuguesa
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/libras/unidade1/portugal.jpg
(LGP - Língua Gestual Portuguesa);
Língua de Sinais Americana
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/libras/unidade1/eua.jpg
(ASL – American Sign Language);
Língua de Sinais Argentina
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/libras/unidade1/argentina.jpg
(LSA - Lengua de Senas Argentina);
Língua de Sinais Britânica
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/libras/unidade1/inglaterra.jpg
(BSL - British Sign Language);
Língua de Sinais Chilena
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/libras/unidade1/chile.jpg
(JSL Lengua de Senas Chilena);
Língua Francesa de Sinais
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/libras/unidade1/franca.jpg
(LSF Langue des Signes Française) etc.
Língua de Sinais Holandesa
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/libras/unidade1/holanda.jpg
(SLN – Sign Languege of Netherlands);

Como demonstra a imagem acima os diferentes nomes da língua gestual , sendo um marco histórico para seu pais , sendo aqui no Brasil esta se tornou uma língua oficial graças a FENEIS que propagou esta linguagem se cria dois marcos importantes antes da oficialização  em 2002 que são:
-Em 1993, após o II Congresso Latino Americano de bilinguismo no Rio de Janeiro e o Simpósio Internacional de Língua de Sinais e Educação do surdo, em São Paulo a sigla LIBRAS passa ser reconhecida na comunidade acadêmica;
-Com ajuda da FENEIS, em 1995 no Rio de Janeiro cria-se o comitê pró-oficialização da língua de sinais.
No gráfico abaixo conforme Censo Demográfico de 2000 mostra a quantidade de crianças com surdez no Brasil:
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/libras/unidade1/t1.JPG
Com estas 5.750.805 crianças em 2000 se passando 12 anos como estão?Será que foi dada a devida importância ao ensino a estas?Ou esta hist´ria aqui retratada ainda esta nos dias atuais?Por estas não apenas cada dia 26 de setembro de os parabéns pela conquista da cultura surda , e sim agora.
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/libras/unidade1/dia_do_surdo.jpg
www.noticias.ms.gov.br.Acesso dia 05.08.2012noticias.ms.gov.brnoticias.ms.gov.br








4. AS INFLUÊNCIAS DA ARTE NA EDUCAÇÃO DE ALUNOS COM SURDEZ


Em uma sala de aula o fazer artístico  o trabalho de ensino aprendizado com contribuição da arte , tem grande importância para a aprendizagem do aluno com surdez pois este desenvolve a criatividade, comperação que estes alunos em sua maioria apresentam desvios comportamentais que fazem se afastar do grupo escolar.Neste capitulo será abordado temas relevantes a este fazer artístico , colocando em primeiro momento o que é arte , em seguida trazendo exemplos de ensino aprendizagem de aluno com surdez profunda  através de relatos.

4.1-O que é arte

O que falar de arte. Arte é tudo e qualquer lugar sendo esta um tipo de expressão, tudo que o artista coloca em uma tela, letra de uma música, nas paginas de um livro, nas formas sublimes arquitetônicas e da escultura sendo que esta linguagem reflete todo o sentimento de uma época. O conceito de arte se muda conforme a sociedade muda , sendo ela a fonte de inspiração de um objeto artístico.
A união de vários conceitos surge à arte, como o de Hermann Hesse“que Toda a arte é do interesse princípio, após o início, já é o fim”, o de Kandinsky “Arte vai além dos limites dentro dos quais o tempo se comprimi-lo, e indica o conteúdo do futuro”, todos esses em seus diferentes contextos estavam certos, que a arte é por si a união de vários estilos, que caracteriza seu grande significado cultural.
 Devemos saber observar o estilo artístico do criador de uma obra, mais nunca prendendo a ela o estilo da época social do artista, segundo Colli sobre o estilo, sendo a “A obra de arte não se reduz ao estilo, não tem, muitas vezes, a pureza formal que evocamos [embora] “no discurso sobre a arte, não é raro encontrarem-se referências à idéia de estilo como se fosse suficiente e formal” p 28.
Quem define os critérios da significância da arte de determinado artista o critico de arte, este determina o que realmente é proposto na determinada sociedade, e nos padrões culturais da época no me para a cultura da sociedade, fazendo assim muitos artistas hoje consagrados, não ter seu real valor cultural em sua vida.
Sendo que as obras artísticas não são absolutamente culturais ou materiais, elas vivem e se modificam, se associando a razão, não se preocupando na demonstração de sentimentos, sendo elas engajadas e subversivas.
Na evolução da arte da medieval a moderna expostas por períodos artísticos, ouve também uma supervalorização artística, com esta valorização perdemos a apreciação, assim comentamos sobre uma obra mais não temos condições e apreciá-la, sem saber sem real formato, por que em todo vida, conseguimos apenas ver suas cópias mais nem sempre a arte foi marcada pelo poder econômico, segundo cometa Colli:


O mercado da arte, tal como o conhecemos hoje, nem sempre existiu. Existiram, é certo, desde o século XV pelo menos, comerciantes de objetos artísticos, de gravuras, quadros. Mas esse mercado, até por voltas do século XVIII, era secundário: o que dominava era a relação direta estabelecida entre aquele que encomenda a obra e o pintor [o qual] podia pertencer ao círculo de uma corte nobre ou real. Colli, 1990; p. 94.

Sendo que nesta evolução Colli, 1990; p. 102 expõe também que “A arte possui também outro papel, suplementar, mais difuso, menos nitidamente definível... O de distinguir, de valorizar socialmente uma elite”, aonde ela esta dividida entre popular e erudita.
Quando o artista aprende, sem escola, sendo uma maneira intuitiva, retratando os valores locais e regionais traduzindo o universo que vive surge à arte popular que é a arte apreciada no dia a dia,
Quando nas obras a grandes conhecimentos técnicos e formais, elaborada por artistas consagrados se denomina arte erudita, sendo essas obras de marco histórico através de sua expressão plástica e suas inovações em seu conceito.
Com todas as transformações no modo de pensar , criar e questionar a arte em seu percurso caminhou conforme a necessidade da população de determinada época no meio a qual pertencia , sendo empregada de maneira religiosa, religiosa abstrata ou realista, sendo que sempre em sua renovação, traz vertentes artísticas de outro período social mais a moldando para sua época.
Sendo ela um processo de dialogo com mundo , pois proporciona uma compreensão social da realidade aonde que vivemos, contribuindo no ambiente escolar como um aperfeiçoamento e reflexão dos saberes através de um patamar histórico e visual permitindo o conhecimento maior sobre o mundo que nos cerca.

Ensinar arte significa mais do que proporcionar aos alunos o Conhecimento da história da humanidade a partir de um modo específico, formativo e inventivo, de fazer, exprimir e conhecer, para além da ciência e dos limites das estruturas da língua falada e escrita. (DUARTE, 1995, p.11).

Como podemos observar nesta citação de Duarte sobre a importância da arte tem um papel de conhecimento, esta matéria em sala nos abra um leque de saberes que nos ajuda não apenas no ensino da surdez como de qualquer área legada a educação especial, nos possibilitando esta área do ensino um leque que com um planejamento claro traz bons resultados.

4.2-A influência da arte para uma escola inclusiva

A educação é direito de todos conforme consta no artigo 227 da constituição 1988 , como  já retratado neste trabalho , sendo nesta com 24 anos de história que retrata que esta é o direito da família , sociedade e do dever publico , mais como esta pode ser assegurada no meio cultura e sociedade cheios de preconceitos e descrenças, aonde que esta cultura dessas pessoas não devidamente assegurada. Não só a comunidade e sim o meio escolar ainda não reconhece o valor desses novos profissionais do dia de amanhã.
A inclusão é um tema que apesar de ser discutido maciçamente ainda disperta prós e contras no meio social onde estamos enseridos Segundo Ensaios pedagógicos construindo escolas inclusivas” A educação inclusiva aspira fazer efetivos o direito à educação, a igualdade de oportunidades e de participação “[p.10], O direito à educação não significa somente acesso a ela, como também, que essa seja de qualidade e garanta que os alunos aprendam[p.11].
Com preocupação na aprendizagem surge a arte e suas linguagens que podem contribuir para o ensino , por se tratar de uma linguagem que estimula a compreensão do mundo que nos rodeia, sendo o seu padrão questionado destes Aristóteles, Platão e ainda hoje por muitos filósofos na área educacionais como Duarte que expressa o fazer, exprimir e conhecer.
Este fazer, exprimir e conhecer faz a grande diferença, para ajuda do ensino da cultura surda, pois esta linguagem sendo apresentada de forma de união entre histórico e visual no plano de trabalho docente pode estabelecer uma maior conexão entre o professor e este aluno. Mais esta conexão não esta em muitas vezes sendo estabelecida conforme exposto por a aluna claudiamara que frequenta o 3 ano do ensino médio que coloca em sua opinião”Própria não opinião artes fazer nada, por que precisa explique divida o artista , imagens quadro coisas diferentes”.
Segundo a ideia desta aluna o professor deve possibilitar uma parte o expor em sua aula o acesso às obras de Música, Teatro, Dança e Artes Visuais para se familiarizarem com as diversas formas de produção artística “(PARANÁ, 2006, p. 59)”.
A arte traz em seu contexto adaptações necessárias, pois ela traz a união de conceitos básicos e lógicos, que possibilitam a fácil compreensão, pois compreendê-la é mesmo que entender o mundo em seu aspecto cultural diversificado. Em suas linguagens artísticas como a do teatro pode traz o aluno para o conviveu com as diferenças, pois esta possibilita uma espécie de reflexão sobre determinados temas e desprendimento dos preconceitos que assolam o meio aonde este esta inserido proporcionando o convívio com os demais.As artes tem este padrão lúdico trazendo a percepção de conhecimento sobre a realidade e o que estamos presenciando neste mundo tão competitivo e cheios de indiferenças.
Esta busca uma escola inclusiva, aonde esta possa exercer o papel de cidadã, estas políticas nacionais sobre a inclusão estão baseadas em lei de diretrizes e bases da educação (LDB, Lei 9394/1996) que define Educação Especial como a modalidade escolar para educandos “portadores de necessidades especiais”, preferencialmente na rede regular de ensino (Capítulo V, artigo 58).
Estas política inclusiva para transformar uma escola totalmente apta busca , melhorar o acesso a educação apesar de ser ainda colocada muitas vezes de forma grandiosa em um pedaço de papel sem acontecer em pratica sendo que esta inclusão esta longe de se ocorrer por falta de cooperação com melhorias na meio arquitetônico escolar, Capacitação e trabalho com alunos .

Professores sempre assim por isso, por causa não escrever no quadro é isso  oral leitura falar alunos ouvir , falta surdez precisa de comunicação ajuda aprender importante para a surdez.Alunos nós algum não faz nada , procura aprender  trabalho em grupo e os alunos separam, eu sou solidão chateado sofrimento .Não quero preconceito surdez precisa mudar minha vida .Nós alunos precisa aprender ajuda no contexto , nos alunos e professores também ajuda quero aprender importante  principal surdez.
Neste “Não quero preconceito [...].Nós aluno precisa aprender” pode ser notado a falta de preparação que ainda se tem na chamada escola inclusiva que a famosa inclusão esta longe de se acontecer , por falta de adaptações necessárias que vão até na falta de adaptações de matérias de uso comum como cartazes e slides a falta de profissionais para o suporte destes professores que atendem estes alunos .Para a escola inclusiva ter o seu verdadeira papel feito de acolher e livrar dos preconceitos , deve cada um de nós fazer o seu papel e sempre lembrar que para ver a inclusão nós devemos nos libertar da exclusão.




























REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Alves, C, B. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar:Abordagem Bilíngue na Escolarização de pessoas com surdez \Carla Barbosa ,Jozimário de Paula Ferreira,Mirlena Macedo Damázio.Brasília: Ministério da Educação Especial,[FORTALEZA] :Universidade Federal do Ceará,2010.
Brasil, Secretaria de Educação Especial, A educação dos surdos /organizado por Giuseppe Rinaldi et al. Brasília:MEC/SEESP. 1997.
CLAUSSE, Arnould, A relatividade educativa, Livraria Almedina, Coimbra, 1976, pp.13-16.
DCE. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ. ARTE. Governo do Paraná, 2009
DCE. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA
A CONSTRUÇÃO DE CURRÍCULOS INCLUSIVOS. Governo do Paraná, 2009
Ensaios pedagógicos - construindo escolas inclusivas: 1. ed. Brasília :MEC, SEESP, 2005.180 p. : il.
HAUSER, A., 1892- História da arte e da literatura /tradução Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 1998-Paidéia.
MOURA.M,C.O Surdo :Caminho para Nova Identidade.Rio de Janeiro,Rovinter\FAPESP,2000.
QUADROS R. M. de, Situando as diferenças implicadas na educação de surdos: inclusão/exclusão, Ponto de Vista , Florianópolis, n.05, p. 81-111, 2003
______. MEC. Secretaria de Educação Especial, Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos – O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília: MEC; SEESP, 2003.

REFERÊNCIAS MÍDIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Decreto nº 6.571 de 17 de Setembro  de 2008.Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007 2010/2008/Decreto/D6571.htm>. Acesso em:05\06\2012
http://www.feneis.com.br/page/legislacao.asp. Acesso em:05\06\2012
http://genoma.ib.usp.br/?page_id=932. Acesso em:05\06\2012
http://pt.goldenmap.com/Hist%C3%B3ria_dos_surdos. Acesso em:08\06\2012
http://www.surdo.org.br/informacao.php?info=Surdez. Acesso em:05\06\2012
http://mmspf.msdonline.com.br/pacientes/manual_merck/secao_22/cap_247.html-imagem. Acesso em:05\06\2012